Umbanda e o sexo

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Umbanda é uma religião que valoriza a vida em todas as suas dimensões, inclusive a sexualidade. O sexo não é pecado, nem impuro.

Pelo contrário: é uma expressão natural da energia vital do ser humano.

No entanto, dentro da prática espiritual e mediúnica, é importante compreender que o ato sexual vai além do físico pois ele envolve uma profunda troca energética.

A energia sexual é uma das mais potentes que temos.

Quando usada com consciência, ela pode ser canalizada para o crescimento espiritual, fortalecimento do corpo e da mente.

Porém, quando usada de forma inconsciente ou com pessoas em desequilíbrio espiritual, pode afetar negativamente o nosso campo vibratório.

Durante o ato sexual, trocamos energias com a outra pessoa.

Se essa pessoa estiver com cargas negativas, desequilíbrios emocionais ou influências espirituais pesadas, parte disso pode passar para você.

Isso não significa julgar ou excluir ninguém, mas sim agir com responsabilidade sobre com quem você compartilha seu corpo e sua energia.

Todo médium precisa estar bem energeticamente para manter a sintonia com seus guias e orixás. Relações sexuais desordenadas, por carência, vício ou impulso, podem dificultar essa conexão.

Por isso, muitas casas recomendam evitar o ato no dia da gira ou em momentos de firmeza espiritual, como iniciações e obrigações.

Ter uma vida sexual saudável e consciente faz bem. Mas, para o médium, é essencial observar como essa parte da vida interfere na sua mediunidade, na sua disposição e na sua vibração espiritual.

Umbanda é liberdade, mas também é responsabilidade.

Use sua energia com consciência, respeito e amor próprio.
Axé

Tipos de obsessores espiritualidade

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No mundo espiritual, há diferentes tipos de obsessores — espíritos desencarnados que, por diversos motivos, influenciam negativamente os encarnados. Conhecê-los ajuda a entender e combater essas influências com equilíbrio e fé.
Obsessor Caseiro
Espírito que permaneceu preso a um local pelo apego. Em geral, é solitário e desequilibrado, mas sem más intenções. Pode tentar expulsar os moradores atuais por achar que o lugar ainda lhe pertence.
Obsessor por Atração
É atraído por afinidade energética, especialmente por emoções negativas como raiva, inveja, vícios ou depressão. Não quer fazer mal, apenas se alimentar dessas vibrações. Às vezes, até "protege" quem obsedia, pois depende dele.
Obsessor por Amor
Espírito que desencarnou com apego afetivo extremo por alguém. Normalmente não sabe que morreu e permanece ao lado da pessoa amada, causando sofrimento involuntário com sua carga emocional.
Obsessor Escravo
Espíritos fragilizados e sem consciência plena de sua morte, que acabam sendo aprisionados por encarnados mal-intencionados. Obedecem ordens para fazer o bem ou o mal, e precisam de ajuda espiritual para se libertar.
Obsessor Autônomo
Espíritos que, por apego aos prazeres materiais, continuam frequentando locais como bares, prostíbulos ou ambientes de vício. Agem por conta própria e buscam sensações que os mantenham ligados à matéria.
Obsessor Enviado
São espíritos inteligentes e estratégicos, enviados para atacar pessoas do bem. Visam destruir boas ações, estimulando fofocas, ciúmes e conflitos. Podem ser altamente capacitados e espiritualmente desenvolvidos.
Obsessor Vingativo
Espírito que sofreu em vidas passadas nas mãos de seu alvo e carrega o desejo profundo de vingança. Lembra com clareza das dores e está disposto a seguir a pessoa por várias encarnações, até se sentir vingado.
Manter equilíbrio emocional e espiritual é essencial. Cultivar pensamentos positivos, elevar a vibração e praticar a oração são formas eficazes de criar barreiras contra essas influências negativas.
Orai e vigiai sempre.
Axé!

Exu vai te dar um aviso!

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Dinheiro você pode não ter muito, mas teu carisma, teu sucesso são vigiados o tempo todo pelos invejosos.
Quando você não tem muito, mas têm moral, respeito e reconhecimento, são mais invejados do que imaginam.
Teus caminhos eu guardarei. Vigia aonde você vai, o que você fala e para quem você fala. Não exponha a sua vida para ninguém. Quer conversar? Ajoelha, acenda uma vela para quem te protege, quem está contigo, converse, chore, compartilhe o que você quer comigo, Exu que eh vou te responder, vou te ajudar.
Não abandono quem me abandona, não ignoro quem me ignora. Lembre de mim, venha até mim não só quando precisa, mas em todos os momentos. Eu te protegerei dos olhos maus, das línguas malditas e dos falsos amigos.
De ciladas preparadas pelos teus inimigos. Cuide mais de você. Pare de viver sempre se doando para quem não te valoriza.
Você não nasceu para ser menos, nasceu para ser mais.
Nunca deixe a sua coroa cair.
Teu sucesso merece aplausos dos que gostam de ver o seu sucesso. Conquiste teus objetivos, mas não se esqueça de mim.
Não sou bem e nem mal, sou apenas justo. Não brinque comigo, não sou de graça. Sou Exu, trabalho com a Lei e para a Lei.
Tudo que você faz e pede terá retorno, seja bom ou não.
Siga seu caminho com a verdade e dignidade para que não venha chorar mais tarde.
Não rejeite quem te ajudou quando você mais precisou. Agradeça, pois quando você está na pior você precisou e foi bem agraciado(a).
Eu sou a pedra que foi lançada ontem e que atingiu hoje. Vigia para não cair.

O Orí do seu sarcedote afeta a sua vida?

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As pessoas que cuidam de nós afetam diretamente nossa vida; no caso dos sacerdotes, estes afetam muito.
O orí do sacerdote é uma cabeça feita para lidar com os dramas do mundo sem que estes desestabilizem ou tirem o seu axé.
O sacerdote não está imune às dificuldades da vida, mas é da sua natureza vencer os obstáculos em todas as áreas. Sacerdote é alguém que toma medidas de precaução e correção diante dos problemas.
Isso quer dizer que:
Quando dá problema no carro, ele leva ao mecânico.
Quando estoura um cano, ele chama um encanador.
Quando tem um sintoma, ele procura o médico.
E, se tem um problema espiritual, ele procura outro sacerdote.
É responsabilidade do sacerdote saber quando ele mesmo precisa da ajuda de outra pessoa, seja para o que for.
É responsabilidade do devoto de Òrìṣà e aprendiz do sacerdote observar a coerência desse axé, porque, como dizemos, "só se dá aquilo que se tem".
Constantes problemas de saúde,
pobreza,
relacionamentos cheios de sofrimento,
espiritualidade confusa,
violência,
casa suja, quebrada,
golpismo, pirâmides $, assédios
são sinais para sacerdotes e aprendizes: se alguém está imerso nesses problemas, deveria buscar soluções.
Agora, como ficaria a vida de aprendizes que seguem alguém com tantos problemas (que costumam se acumular)? PÉSSIMA. Não tem como um "sacerdote" todo quebrado transmitir positividade para a vida de seus seguidores.
A crença nos orixás nos direciona à responsabilidade, nos fazendo cuidar da vida, estudar, trabalhar, amar e zelar pelas coisas.
Somos responsáveis pelo que permanece em nossas vidas. Se algo não está correto, iremos sentir os efeitos disso, e precisamos de seriedade para reconhecer nossas falhas, sempre corrigindo os erros e nos precavendo das adversidades.
O orí de quem nos lidera afeta nossas vidas; isso vale para terapeutas, líderes políticos, pai e mãe e qualquer pessoa que crie essa relação de cuidado e liderança.
Quando estiver em seu poder, escolha sabiamente.
Um orí abençoado abençoa!
Um orí desequilibrado desequilibra!

As quizilas dos orixás

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Kizila ou Èèwò

Tudo aquilo que provoca uma reação contrária ao axé, dá-se o nome de kizila ou èèwò, ou seja, são as energias contrárias a energia positiva do orixá. 

Estas energias negativas podem estar em alimentos, cores, situações, animais e até mesmo na própria natureza.

Como algumas kizilas ou èèwò dos orixás, tem-se:

*Exu - água e mel em excesso
*Ogun - quiabo
*Oxossy - mel de abelha
*Yansã - abóbora
*Oxalá - dendê, vinho da palma

A quizila é uma forma de reação negativa que atinge as pessoas, quer seja fisicamente, causando algum mal estar ou gerando algum transtorno na vida pessoal.

 Acontece quando comemos ou fazemos algo que não devemos; todos os orixás têm suas quizilas e seus filhos devem respeitá-las.

A quizila, em alguns casos, é como se fosse uma alergia natural, a qual se manifestará imediatamente.

 No entanto, a mais perigosa é aquela reação alérgica que não é imediata.

REI MOMO - Qual Sua Origem E Seu Significado Espiritual?

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O rei Momo é inspirado na mitologia grega, em que Momo era um personagem mitológico que personificava a ironia e o sarcasmo.

No Brasil, este personagem mitológico foi adaptado para as festas carnavalescas, tornando-se um dos principais símbolos do carnaval

No Rio de Janeiro por exemplo, entrega a chave da cidade para ele, uma forma prática e indireta de dizer; "a cidade é sua, faça o que quiser"

A mitologia grega trata Momo, filho do Sono e da Noite, como o deus da zombaria, do sarcasmo, da galhofa, do delírio, da irreverência e do achincalhe.

Diante do seu costume de criticar e ridicularizar os outros deuses, a divindade maior do Olimpo perdeu a paciência com ele e o despachou para a Terra, onde o divino deportado passou a ser representado por um jovem tirando a máscara e mostrando o rosto zombeteiro, ao mesmo tempo em que sacudia guizos e apresentava o estandarte da folia que era a razão da sua existência.

Posteriormente, passou a ser representado com uma roupa semelhante a do monarca francês Luiz XIV, conhecido como o rei sol.

Há registros históricos sobre a existência de reis Momos antes da era cristã.

No século 4 a.C., gregos e romanos já incorporavam essa figura mitológica em algumas de suas festas comemorativas, principalmente as orgias, envolvendo sexo e bebidas.

Momo era gordo para simbolizar fartura e a abundância.

Durante o Carnaval, o rei Momo recebe as chaves da cidade, passando a ser seu governante simbólico.

Para os cristãos, o rei Momo é uma imagem indireta de satanás, tendo em vista que na mitologia ele foi expulso do Olimpo para a terra, por isso, toda vez que alguém sai para o carnaval, está seguindo o rei da carne, das orgias, da bebedisse, da zombaria, das brigas familiares e etc... CUIDADO!

Proibições no Candomblé: Tradições, Respeito e Espiritualidade

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Proibições Alimentares no Candomblé

As proibições no Candomblé muitas vezes incluem restrições alimentares específicas para cada orixá.

Por exemplo, filhos de Iemanjá evitam alimentos como carne de porco, enquanto filhos de Oxóssi não consomem carne de caça.

Esses alimentos, considerados incompatíveis com as energias dos orixás, são substituídos por outros que fortalecem o axé.
Proibições Comportamentais: Respeito às Tradições

Além da alimentação, as proibições no Candomblé incluem comportamentos que podem desagradar os orixás.

Atitudes como fofoca, violência ou desrespeito ao espaço sagrado são evitadas pelos praticantes.

Essas restrições têm como objetivo promover a paz e a harmonia dentro do terreiro e na vida cotidiana.